Hypsiboas albomarginatus, Reserva Madeiras.

Hypsiboas raniceps, em Feira Grande, área de Caatinga .

Vamos conservar !!!!

Hypsiboas raniceps, fotografada na reserva Madeiras, reserva esta pertencente a Usinas Reunidas Seresta,que alguns anos vem desenvolvendo trabalhos de incentivo as pesquisas de campo, tanto na área da herpetologia como em outros campos da ciência .

Semana interna do meio ambiente Usina Seresta

Possuem hábitos arborícolas e permanecem a maior parte da vida nos galhos das árvores, entre 1 e 5 metros de altura. Na ocasião não percebi vocalização, pois estes animais são noturnos e tive contato com eles no início da tarde, quando o sol ainda era bastante intenso. Porém, apresentam vocalização discreta com um padrão rouco e grave, parecido com um "tróóc-tróóc" (Freitas e Silva, 2007).
Phyllomedusa nordestina , fotografada por mim e alguns amigos durante uma coleta noturna na Reserva Madeiras no município de Teotônio Vilela .

Anura

Sapos, rãs e pererecas

Os anuros são um grupo de anfíbios que não possuem cauda (quando adultos ) e possuem estrutura de esqueleto adaptada para locomoção aos saltos.
A diversidade de anuros é enorme e este grupo está presente em todos os continentes, com exceção da Antática. Existem anuros adaptados à vida aquática, terrestre, arborícola e fossorial. Todos são carnívoros, alimentando-se de invertebrados, outros anuros e pequenos mamíferos. Em geral utilizam a visão para a detecção da presa, é importante que haja movimento.
Esses animais possuem uma grande variedade de estratégias reprodutivas, que vão desde o desenvolvimento direto dos girinos, ninhos de espuma individuais e coletivos, ninhos em folhas, em bromélias, em bacias de barro à desova direta na água. A parte mais fascinante da reprodução dos anuros é entretanto a vocalização do macho para atrair a fêmea. Cada espécie produz um som diferente originando grande variedade de sons emitidos. São capazes de emitir também sons de agonia e de defesa de território.
Os anuros são popularmente conhecidos como sapos, rãs e pererecas, constituindo o grupo de anuros com o qual entramos mais em contato.

Segundo Frost ( 2004 ) , são conhecidas mais de 5.986 espécies de anfíbios em todo mundo . Para o Brasil são conhecidas 775 espécies de anfíbios ( Silvano e Segalla) sendo que para o Estado de Alagoas existem atualmente 55 , sendo que 54 de anuros e 1 de cecília , que estão distribuídas em sete famílias isso representa 16,18% das 340 espécies para a Mata Atlântica brasileira , quanto aos répteis , no mundo são conhecidas 7.100 espécies , sengo que 666 ocorrem no Brasil ,das quais 92, distribuídas em 20 famílias , foram identificadas para o Estado de Alagoas : 2 quelônios ; 1 crocodiliano ; 5 cobras – de – duas – cabeças ; 31 lagartos ; 53 ophidios . Este valor representa 46,705% das espécies conhecidas para a Mata Atlântica do Brasil .

Anfíbios e répteis são frequentemente encontrados na natureza nos meses mais quentes , nos meses de precipitação mais baixo , este animais apresentam hábitos crípticos : permanecem quase todo tempo abrigados do frio tornando-se difícil sua visualização e captura . Segundo Hanken ( 1999 ) , os anfíbios apresentam uma das maiores taxas de descrição de novas espécies , no entanto , é provável que algumas já tenham sido extintas ou estejam se extinguindo antes mesmo de sua descrição formal .

Nos últimos 12 anos , pesquisadores de todo mundo , vêm alertando que várias espécies de anfíbios e répteis , tenham desaparecido mesmo dentro de áreas protegidas como parques e reservas . Em decorrência deste fato , iniciarem pesquisas para identificar quais serão os possíveis fatores que estariam contribuindo para o desaparecimento dos mesmos . Dentre esses fatores , certamente a maior ameaça para os anfíbios e répteis é a destruição de seus hábitats , seguida de poluição , mudança climática , radiação ultravioleta , doença , atropelamentos e introdução de espécies exóticas.